sábado, 29 de março de 2014

Web Livro: Mundo Sombrio ( Capitulo 5)

Anyong !!! Descupem pessoal, pois está dando apenas para fazer uma postagem por semana atualmente, o dia-a-dia escolar é realmente complicado então quase não sobra tempo para o blog, mas me esforçarei para fazer pelo menos uma por semana. Agora, fiquem com o quinto capítulo do livro mundo sombrio que estou escrevendo, e se ainda não viu os anteriores, clique AQUI. Vamos lá?

Capítulo 5 – O portal

    Gollvaethor estava a examinar cada uma das árvores, em busca da que tinha o portal. Ele dissera a Alice para que procurassem por uma árvore marcada pelo símbolo de proteção dos elfos, o mesmo que ela vira marcando as portas das casas, e as bandeiras do castelo. E assim ela fez, até que pudesse acha-la.
- Achei – Disse ela, apontando para uma árvore com a mesma aparência das outras, mas com a marca que procuravam, e a mesma também parecia não ter nada em seu interior.
    Então, Gollvaethor deu três soquinhos na árvore, mas não forte o suficiente para abrir um buraco, que foi o que realmente aconteceu, revelando o portal. Então eles entraram, e foi como uma queda sem fim, até finalmente chegarem ao lugar em questão.
- E é aqui – Disse ele – Que vamos treinar.
     O lugar era magnifico, uma floresta de cerejeiras, que contrastava com a tonalidade avermelhada do céu ao anoitecer. Ao longe, podiam-se ver montanhas cheias de neve no pico, e campos com flores.
- Realmente um país das maravilhas - Disse ela.
- Nesse caso, você é Alice no país das maravilhas! Há há!
- Estou surpresa de você saber pelo menos essa história do mundo humano.
- Quem disse que é do mundo humano? – Falou Gollvaethor – E quem disse que é só uma história?
- Como assim, não é só uma história? – Perguntou-lhe Alice.
- Claro que não – Disse ele – Há séculos atrás, uma garotinha chamada Alice veio parar no mundo sombrio, através de um portal que ela descobriu. Ela viveu várias aventuras aqui, mas como você sabe humanos que vêm ao mundo sombrio tem por obrigação ficar no mundo sombrio, mas Alice foi mas esperta, e contratou um feiticeiro para abrir um portal até o seu mundo, e assim ela fugiu.
- Mas o que aconteceu quando ela chegou lá? – Quis saber.
- Quando chegou, tentou contar pra todos as coisas maravilhosas que viu, e as aventuras mágicas que viveu aqui, mas infelizmente, foi tachada de louca, e quando tentou insistir, e reforçar sua teoria de que todas as lendas eram verdadeiras, sua mãe teve que coloca-la no sanatório – Disse ele – Posteriormente, Alice ficou muito doente, e antes que morresse, escreveu sua história, para que todos lessem, e se convencessem de que aquilo era real, o que infelizmente não aconteceu, e o livro ficou sendo apenas uma historinha infantil.
- Isso é realmente triste – Disse ela – Nunca pensei que essa história teria um outro lado.
- Todas têm – Disse ele, com olhar distante.
- Aliás, como ela conseguiu encontrar um portal?
- Existem portais por todas as partes do mundo – Falou Gollvaethor – Por exemplo, existe um portal no meio do Central Park, sabia?
- Que incrível – Falou Alice – Mas com tantos portais, porque poucos humanos conseguem vir ao mundo sombrio?
- Talvez por não olharem para o mundo como deveriam – Disse ele.
- Talvez sim, agora... Vamos treinar?
- Ah é! – Falou Gollvaethor, meio desajeitado – Vamos treinar.
    Então, o garoto entregou-lhe um arco e uma flecha, para testar o que ela já sabia, e tinha que confessar, ela não era tão má assim. Posteriormente, Gollvaethor, com auxilio de magia, fez um alvo em uma das árvores para que assim treinassem.
- Então, você coloca essa mão aqui – Disse ele, posicionando as mãos da garota sobre o arco – E com essa você segura a flecha.
- Agora é só mirar e... – Falou Alice, concentrando-se o máximo que pôde – Acertei!
- Muito bom, você aprende rápido – Disse ele – Agora, temos que ir, já está escurecendo, e além do mais Naeret teria um ataque se não voltássemos logo.
- Mas por onde nós vamos voltar? – Perguntou-lhe Alice.
- É bem simples – Falou Gollvaethor – Não posso abrir um portal de lá para cá, por que não sei exatamente onde estamos. Mas é muito simples abrir um portal de cá para lá.
- Então está bem – Disse ela.
   Então, ele começou a falar algumas palavras que Alice não compreendia, e foi esse o momento em que se abriu o portal. Alice foi a primeira a entrar, seguida por Gollvaethor, dessa vez, a queda foi tão natural quanto respirar. Quando chegaram, o garoto alertou-a de que deveriam se esconder, pois criaturas do mau se aproximavam. Orcs. Eles conseguiram escutas apenas algumas frases que aquelas criaturas disseram, antes que fossem em bora.
-... E então, Phantom já mencionou a data em que atacaremos os elfos?
-... Ainda não, tudo o que eu sei é que também haverá outras raças ao nosso lado. – E adentraram a floresta.
- E então, o que faremos? – Perguntou Alice.
- Temos que avisar á rainha – Falou Gollvaethor – Vou abrir um portal para que possamos chegar até lá mais rapidamente.
- Boa ideia – Disse ela – Só não sei por que não pensou nisso quando me fez andar por duas horas a pé.  
   Ele não respondeu, e começou a falar as mesmas palavras estranhas de antes, então, o portal se abriu, e eles adentraram-no. Quando se deu conta, Alice estava na praça central, tal como Gollvaethor, e eles caminhavam apressadamente em direção ao castelo de esmeraldas. Chegando lá, foram recepcionados por Yellenia, que lhes indicou o lugar onde estaria a rainha, e esta por sua vez, estava assentada em seu trono, e brincava com algo que parecia ser uma libélula prateada.
- Minha senhora – Falou Yellenia – Gollvaethor e Alice desejam falar com a vossa majestade, devo convidar-lhes a entrar?
- Chame-os – Disse a rainha – Estava mesmo um tédio isso aqui.
   Yellenia foi chama-los, e então eles adentraram o local, Gollvaethor foi quem deu a noticia á rainha.
- E então, o que vocês querem? – Perguntou-lhes a rainha.
- Nós viemos avisar-lhe de que brevemente seremos atacados por Phanthom – Disse ele.
- Onde vocês conseguiram essa informação?
- Confesso que estivemos em território Orc – Disse ele – E vimos alguns deles conversando sobre isso.
- Então não precisamos nos preocupar tanto – Disse ela – Se é apenas o clã de Phanthom.
- Não é tão fácil assim – Disse Alice – Parece que eles também contam com a parceria de várias outras raças, não só vampiros.
- Então é assim – Disse ela – Ele irá destruir todos que se oporem, até conseguir o que quer.
- E então, o que faremos? – Perguntou-lhe Gollvaethor.
- Já sei – Disse Alice – Podemos pedir ajuda de outras raças, não é possível que todas as raças tenham se rendido a ele, tem de haver alguma.
- E tem mesmo – Falou a rainha – Vampiros e lobisomens são inimigos de longa data, duvido tenham feito parceria.
- Isso mesmo – Disse Gollvaethor – Se vossa majestade assim desejar, eu posso mandar uma mensagem de fogo agora mesmo.
- Faça isso agora – Disse ela – E podem se retirar.
- Tudo bem – Disse Alice – Já estamos indo.
- Yellenia, acompanhe-os até a porta – Falou a rainha, que parecia perturbada por alguma coisa.
- Sim senhora – Disse ela, levando-os até a porta, e em seguida fechando-a.
- Rainha Meliamne – Disse ela – A senhora está bem?
- Estou sim Yellenia – Falou a rainha – Estou apenas pensando em algumas coisas.
- Senhora, aquela garota – Falou Yellenia – Sinto como se já á conhecesse, ela me lembra muito a...
- A minha filha – Disse ela, que parecia perdida em pensamentos.
- Isso mesmo, nós íamos visita-la sempre no mundo humano, lembro-me perfeitamente do seu rosto – Disse ela – Mas se ela fosse mesmo quem estamos pensando que é, lembraria-se de alguma coisa, afinal, não faz tanto tempo assim desde que perdemos o contato.
- Ou talvez não...
- Como assim talvez não?
- Na ultima vez em que a vimos, fiz um feitiço muito poderoso, para que ela não se lembrasse de, nada do mundo sombrio, e para que inibisse seus poderes, ou até mesmo o crescimento das orelhas – Falou a rainha – Se for mesmo ela, há um meio de reversão do feitiço.
- Isso faz mesmo muito sentido – Falou Yellenia – Certa feita, eu estava conversando com ela, e ela disse que não se lembra de nada antes de ser adotada, apenas as coisas que sua mãe adotiva lhe contou.
- Yellenia.
- Sim minha rainha.
- Preciso que faça uma coisa.
                                                 ...
- E então, como vocês mandam essa tal mensagem de fogo? – Perguntou-lhe Alice.
- Não posso ensinar a uma humana um feitiço élfico – Disse ele.
- Então vocês não usam corujas... – Disse ela – Prefiro o bom e velho SMS, rápido e prático.
   Então, Golvaethor pegou um pedaço de papel, e começou a redigir uma carta, em seguida, começou a falar palavras mais estranhas que as de antes, foi o momento em que a carta começou a brilhar em um fogo azul celeste, e desapareceu no ar.
 - Que legal! – Disse ela, encantada com o que acabara de presenciar – É tão chato ser humana.
- Ás vezes não – Disse ele – Você não precisa estar em guerra constante contra forças do mal, e nem se preocupar com a segurança de outras raças.
- Me diz uma coisa, vocês matam demônios?
- Não – Falou Gollvaethor – Isso é trabalho dos Nephilim, eles são metade anjos, metade humanos. Nosso trabalho é controlar a paz entre todas as raças do mundo sombrio, e evitar o contato deles com o mundo humano, o que nem sempre dá muito certo.
- Então quer dizer que...
- Exato. Essa não é a primeira vez em que membros do mundo sombrio tentam dominar o mundo humano, isso já vem acontecendo há séculos.
- E então se nunca deu certo – Disse ela – Por que eles não desistem?
- Disso eu já não sei – Disse ele – Só sei que se isso acontecer, tanto o nosso mundo, quanto o mundo humano, se transformará em um caos.
- Isso é terrível! – Disse ela.
- É sim, mas enquanto não entramos em guerra, que tal irmos jantar?
- Seria uma boa – Falou Alice – Mas, vocês não comem comidas esquisitas tipo gafanhotos, olhos...?
- Claro que não – Disse ele, em meio a uma risada – Naeret está fazendo biscoitos, é melhor irmos logo.
- Tudo bem então.
      Quando chegaram a casa, Naeret estava no fogão preparando os biscoitos, e uma figura élfica estava sentada á mesa, observando-a. Ele tinha cabelos louros dourado, que chegavam até os ombros, e seus olhos eram cor de mel. Assim que Naeret os viu entrando, tirou o avental Pink Up que estava usando e foi cumprimenta-los.
- Chegaram bem na hora – Disse ela – Os biscoitos já estão prontos!
- Quem é esse? – Perguntou Alice, apontando para elfo sentado á mesa.
- A sim, quase ia esquecendo-me, você ainda não o conhece – Falou Naeret – Esse é Griss, o meu namorado.
- Amor, essa é Alice – Falou á Griss – Ela é humana, está passando alguns dias por aqui.
- Muito prazer Alice! – Disse ele – Mas eu pensei que humanos não podiam visitar o mundo sombrio.
- E não podem – Dessa vez Gollvaethor foi quem falou – Ela estava sendo atacada por vampiros, e nós conseguimos salva-la, e como humanos que conhecem o mundo sombrio não podem mais retornar, ela está aqui até agora aguardando julgamento.
- Pessoal! – Falou Naeret, batendo na mesa, e chamando a atenção de todos – Os biscoitos vão esfriar.
   E então todos se serviram, e Alice tinha que admitir, os biscoitos estavam ótimos.
- Do que são feitos? – Perguntou ela.
- O que?
- Os biscoitos – Falou Alice – Do que são feitos?
- Morangos de Venore, os melhores da região – Disse ela – E gotas de chocolate!
- Estão mesmo ótimos amorzinho - Disse Griss.
- Você acha Grissinho?
- Vai começar... – Falou Gollvaethor, para Alice – É melhor sairmos daqui.
- Boa ideia – Falou Alice desviando o olhar dos dois, que já tinham começado a se beijar – E além do mais, tenho que voltar ao castelo, prometi á rainha Meliamne que ficaria lá.
- Tudo bem – Disse ele – Eu te acompanho até lá.


Espero que tenham gostado!! aguardem o próximo capítulo, e não esqueçam de comentar e ajudar na meta de 200 seguidores!!

Por: Giovanna Berson

3 comentários :

  1. A escrita está muito boa.
    Beijos,
    Julie | http://www.juliechagas.com/

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  2. Adorei o conto, eu gosto muito do nome que tu dá pros personagens UHHAHAHUAHUAHUA Escreve bem você s2

    Beijos! http://sugar-dance.org/blog

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  3. Oi, seguindo aqui!!

    http://emconfrontocomomundo.blogspot.com.br/

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