
Anyong !!! Descupem pessoal, pois está dando apenas para fazer uma postagem por semana atualmente, o dia-a-dia escolar é realmente complicado então quase não sobra tempo para o blog, mas me esforçarei para fazer pelo menos uma por semana. Agora, fiquem com o quinto capítulo do livro mundo sombrio que estou escrevendo, e se ainda não viu os anteriores, clique AQUI. Vamos lá?
Capítulo
5 – O portal
Gollvaethor estava a examinar cada uma das
árvores, em busca da que tinha o portal. Ele dissera a Alice para que
procurassem por uma árvore marcada pelo símbolo de proteção dos elfos, o mesmo
que ela vira marcando as portas das casas, e as bandeiras do castelo. E assim
ela fez, até que pudesse acha-la.
- Achei – Disse ela,
apontando para uma árvore com a mesma aparência das outras, mas com a marca que
procuravam, e a mesma também parecia não ter nada em seu interior.
Então, Gollvaethor deu três soquinhos na
árvore, mas não forte o suficiente para abrir um buraco, que foi o que
realmente aconteceu, revelando o portal. Então eles entraram, e foi como uma
queda sem fim, até finalmente chegarem ao lugar em questão.
- E é aqui – Disse ele – Que
vamos treinar.
O lugar era magnifico, uma floresta de cerejeiras,
que contrastava com a tonalidade avermelhada do céu ao anoitecer. Ao longe,
podiam-se ver montanhas cheias de neve no pico, e campos com flores.
- Realmente um país das
maravilhas - Disse ela.
- Nesse caso, você é Alice
no país das maravilhas! Há há!
- Estou surpresa de você
saber pelo menos essa história do mundo humano.
- Quem disse que é do mundo
humano? – Falou Gollvaethor – E quem disse que é só uma história?
- Como assim, não é só uma
história? – Perguntou-lhe Alice.
- Claro que não – Disse ele –
Há séculos atrás, uma garotinha chamada Alice veio parar no mundo sombrio, através
de um portal que ela descobriu. Ela viveu várias aventuras aqui, mas como você
sabe humanos que vêm ao mundo sombrio tem por obrigação ficar no mundo sombrio,
mas Alice foi mas esperta, e contratou um feiticeiro para abrir um portal até o
seu mundo, e assim ela fugiu.
- Mas o que aconteceu quando
ela chegou lá? – Quis saber.
- Quando chegou, tentou
contar pra todos as coisas maravilhosas que viu, e as aventuras mágicas que
viveu aqui, mas infelizmente, foi tachada de louca, e quando tentou insistir, e
reforçar sua teoria de que todas as lendas eram verdadeiras, sua mãe teve que
coloca-la no sanatório – Disse ele – Posteriormente, Alice ficou muito doente,
e antes que morresse, escreveu sua história, para que todos lessem, e se
convencessem de que aquilo era real, o que infelizmente não aconteceu, e o
livro ficou sendo apenas uma historinha infantil.
- Isso é realmente triste –
Disse ela – Nunca pensei que essa história teria um outro lado.
- Todas têm – Disse ele, com
olhar distante.
- Aliás, como ela conseguiu
encontrar um portal?
- Existem portais por todas
as partes do mundo – Falou Gollvaethor – Por exemplo, existe um portal no meio
do Central Park, sabia?
- Que incrível – Falou Alice
– Mas com tantos portais, porque poucos humanos conseguem vir ao mundo sombrio?
- Talvez por não olharem
para o mundo como deveriam – Disse ele.
- Talvez sim, agora... Vamos
treinar?
- Ah é! – Falou Gollvaethor,
meio desajeitado – Vamos treinar.
Então, o garoto entregou-lhe um arco e uma
flecha, para testar o que ela já sabia, e tinha que confessar, ela não era tão
má assim. Posteriormente, Gollvaethor, com auxilio de magia, fez um alvo em uma
das árvores para que assim treinassem.
- Então, você coloca essa
mão aqui – Disse ele, posicionando as mãos da garota sobre o arco – E com essa
você segura a flecha.
- Agora é só mirar e... –
Falou Alice, concentrando-se o máximo que pôde – Acertei!
- Muito bom, você aprende
rápido – Disse ele – Agora, temos que ir, já está escurecendo, e além do mais
Naeret teria um ataque se não voltássemos logo.
- Mas por onde nós vamos
voltar? – Perguntou-lhe Alice.
- É bem simples – Falou
Gollvaethor – Não posso abrir um portal de lá para cá, por que não sei
exatamente onde estamos. Mas é muito simples abrir um portal de cá para lá.
- Então está bem – Disse
ela.
Então, ele começou a falar algumas palavras
que Alice não compreendia, e foi esse o momento em que se abriu o portal. Alice
foi a primeira a entrar, seguida por Gollvaethor, dessa vez, a queda foi tão
natural quanto respirar. Quando chegaram, o garoto alertou-a de que deveriam se
esconder, pois criaturas do mau se aproximavam. Orcs. Eles conseguiram escutas
apenas algumas frases que aquelas criaturas disseram, antes que fossem em bora.
-... E então, Phantom já
mencionou a data em que atacaremos os elfos?
-... Ainda não, tudo o que
eu sei é que também haverá outras raças ao nosso lado. – E adentraram a
floresta.
- E então, o que faremos? –
Perguntou Alice.
- Temos que avisar á rainha
– Falou Gollvaethor – Vou abrir um portal para que possamos chegar até lá mais
rapidamente.
- Boa ideia – Disse ela – Só
não sei por que não pensou nisso quando me fez andar por duas horas a pé.
Ele não respondeu, e começou a falar as
mesmas palavras estranhas de antes, então, o portal se abriu, e eles
adentraram-no. Quando se deu conta, Alice estava na praça central, tal como
Gollvaethor, e eles caminhavam apressadamente em direção ao castelo de
esmeraldas. Chegando lá, foram recepcionados por Yellenia, que lhes indicou o
lugar onde estaria a rainha, e esta por sua vez, estava assentada em seu trono,
e brincava com algo que parecia ser uma libélula prateada.
- Minha senhora – Falou
Yellenia – Gollvaethor e Alice desejam falar com a vossa majestade, devo
convidar-lhes a entrar?
- Chame-os – Disse a rainha
– Estava mesmo um tédio isso aqui.
Yellenia foi chama-los, e então eles
adentraram o local, Gollvaethor foi quem deu a noticia á rainha.
- E então, o que vocês
querem? – Perguntou-lhes a rainha.
- Nós viemos avisar-lhe de
que brevemente seremos atacados por Phanthom – Disse ele.
- Onde vocês conseguiram
essa informação?
- Confesso que estivemos em
território Orc – Disse ele – E vimos alguns deles conversando sobre isso.
- Então não precisamos nos
preocupar tanto – Disse ela – Se é apenas o clã de Phanthom.
- Não é tão fácil assim –
Disse Alice – Parece que eles também contam com a parceria de várias outras
raças, não só vampiros.
- Então é assim – Disse ela
– Ele irá destruir todos que se oporem, até conseguir o que quer.
- E então, o que faremos? –
Perguntou-lhe Gollvaethor.
- Já sei – Disse Alice –
Podemos pedir ajuda de outras raças, não é possível que todas as raças tenham
se rendido a ele, tem de haver alguma.
- E tem mesmo – Falou a
rainha – Vampiros e lobisomens são inimigos de longa data, duvido tenham feito
parceria.
- Isso mesmo – Disse
Gollvaethor – Se vossa majestade assim desejar, eu posso mandar uma mensagem de
fogo agora mesmo.
- Faça isso agora – Disse
ela – E podem se retirar.
- Tudo bem – Disse Alice –
Já estamos indo.
- Yellenia, acompanhe-os até
a porta – Falou a rainha, que parecia perturbada por alguma coisa.
- Sim senhora – Disse ela,
levando-os até a porta, e em seguida fechando-a.
- Rainha Meliamne – Disse
ela – A senhora está bem?
- Estou sim Yellenia – Falou
a rainha – Estou apenas pensando em algumas coisas.
- Senhora, aquela garota –
Falou Yellenia – Sinto como se já á conhecesse, ela me lembra muito a...
- A minha filha – Disse ela,
que parecia perdida em pensamentos.
- Isso mesmo, nós íamos
visita-la sempre no mundo humano, lembro-me perfeitamente do seu rosto – Disse
ela – Mas se ela fosse mesmo quem estamos pensando que é, lembraria-se de
alguma coisa, afinal, não faz tanto tempo assim desde que perdemos o contato.
- Ou talvez não...
- Como assim talvez não?
- Na ultima vez em que a
vimos, fiz um feitiço muito poderoso, para que ela não se lembrasse de, nada do
mundo sombrio, e para que inibisse seus poderes, ou até mesmo o crescimento das
orelhas – Falou a rainha – Se for mesmo ela, há um meio de reversão do feitiço.
- Isso faz mesmo muito
sentido – Falou Yellenia – Certa feita, eu estava conversando com ela, e ela
disse que não se lembra de nada antes de ser adotada, apenas as coisas que sua
mãe adotiva lhe contou.
- Yellenia.
- Sim minha rainha.
- Preciso que faça uma
coisa.
...
- E então, como vocês mandam
essa tal mensagem de fogo? – Perguntou-lhe Alice.
- Não posso ensinar a uma
humana um feitiço élfico – Disse ele.
- Então vocês não usam
corujas... – Disse ela – Prefiro o bom e velho SMS, rápido e prático.
Então, Golvaethor pegou um pedaço de papel,
e começou a redigir uma carta, em seguida, começou a falar palavras mais
estranhas que as de antes, foi o momento em que a carta começou a brilhar em um
fogo azul celeste, e desapareceu no ar.
- Que legal! – Disse ela, encantada com o que
acabara de presenciar – É tão chato ser humana.
- Ás vezes não – Disse ele –
Você não precisa estar em guerra constante contra forças do mal, e nem se
preocupar com a segurança de outras raças.
- Me diz uma coisa, vocês
matam demônios?
- Não – Falou Gollvaethor –
Isso é trabalho dos Nephilim, eles são metade anjos, metade humanos. Nosso
trabalho é controlar a paz entre todas as raças do mundo sombrio, e evitar o
contato deles com o mundo humano, o que nem sempre dá muito certo.
- Então quer dizer que...
- Exato. Essa não é a
primeira vez em que membros do mundo sombrio tentam dominar o mundo humano,
isso já vem acontecendo há séculos.
- E então se nunca deu certo
– Disse ela – Por que eles não desistem?
- Disso eu já não sei –
Disse ele – Só sei que se isso acontecer, tanto o nosso mundo, quanto o mundo
humano, se transformará em um caos.
- Isso é terrível! – Disse
ela.
- É sim, mas enquanto não
entramos em guerra, que tal irmos jantar?
- Seria uma boa – Falou
Alice – Mas, vocês não comem comidas esquisitas tipo gafanhotos, olhos...?
- Claro que não – Disse ele,
em meio a uma risada – Naeret está fazendo biscoitos, é melhor irmos logo.
- Tudo bem então.
Quando chegaram a casa, Naeret estava no
fogão preparando os biscoitos, e uma figura élfica estava sentada á mesa,
observando-a. Ele tinha cabelos louros dourado, que chegavam até os ombros, e
seus olhos eram cor de mel. Assim que Naeret os viu entrando, tirou o avental
Pink Up que estava usando e foi cumprimenta-los.
- Chegaram bem na hora –
Disse ela – Os biscoitos já estão prontos!
- Quem é esse? – Perguntou
Alice, apontando para elfo sentado á mesa.
- A sim, quase ia
esquecendo-me, você ainda não o conhece – Falou Naeret – Esse é Griss, o meu
namorado.
- Amor, essa é Alice – Falou
á Griss – Ela é humana, está passando alguns dias por aqui.
- Muito prazer Alice! –
Disse ele – Mas eu pensei que humanos não podiam visitar o mundo sombrio.
- E não podem – Dessa vez
Gollvaethor foi quem falou – Ela estava sendo atacada por vampiros, e nós
conseguimos salva-la, e como humanos que conhecem o mundo sombrio não podem
mais retornar, ela está aqui até agora aguardando julgamento.
- Pessoal! – Falou Naeret,
batendo na mesa, e chamando a atenção de todos – Os biscoitos vão esfriar.
E então todos se serviram, e Alice tinha que
admitir, os biscoitos estavam ótimos.
- Do que são feitos? –
Perguntou ela.
- O que?
- Os biscoitos – Falou Alice
– Do que são feitos?
- Morangos de Venore, os
melhores da região – Disse ela – E gotas de chocolate!
- Estão mesmo ótimos amorzinho
- Disse Griss.
- Você acha Grissinho?
- Vai começar... – Falou
Gollvaethor, para Alice – É melhor sairmos daqui.
- Boa ideia – Falou Alice
desviando o olhar dos dois, que já tinham começado a se beijar – E além do
mais, tenho que voltar ao castelo, prometi á rainha Meliamne que ficaria lá.
- Tudo bem – Disse ele – Eu
te acompanho até lá.
Espero que tenham gostado!! aguardem o próximo capítulo, e não esqueçam de comentar e ajudar na meta de 200 seguidores!!
Por: Giovanna Berson
A escrita está muito boa.
ResponderExcluirBeijos,
Julie | http://www.juliechagas.com/
Adorei o conto, eu gosto muito do nome que tu dá pros personagens UHHAHAHUAHUAHUA Escreve bem você s2
ResponderExcluirBeijos! http://sugar-dance.org/blog
Oi, seguindo aqui!!
ResponderExcluirhttp://emconfrontocomomundo.blogspot.com.br/